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Fotografar é a arte de reproduzir a vida, de recriar a criação com os olhos de quem deseja extrair o belo das pessoas, da natureza, até mesmo das pedras nao uma imagem congelada e fria, mas um momento eternizado e quente criação na fotografia indica sempre dois caminhos o do caçador (espírito arquétipo e ancestral do Homem) e o do construtor (arqueologia do imaginário) Durante seus percursos iniciais, provocado pela possibilidade, no visor da câmara, de fragmentar a experimentação da realidade para entendê-la melhor, o fotógrafo passa a caçar suas imagens no cotidiano e assim transmitir seus apontamentos visuais aos observadores. Em determinado momento destes apontamentos, ele passa a refletir antes e depois da caçada. Nesta reflexão o fotógrafo afina, cada vez mais, sua densidade intelectual e instrumental. A qualidade da obra está diretamente ligada a esse aperfeiçoamento, o resultado do trabalho autoral é totalmente dependente da experiência vivencial do artista e da sua capacidade de processamento intelectual. O paradoxo da fotografia é que ela sempre promove no observador a possibilidade da crença, ou seja, tudo o que vemos numa fotografia é real Este é um ponto de partida vantajoso para os fotógrafos que constroem suas imagens. Esta ruptura liberta o fotógrafo para mergulhar em seu próprio imaginário criando sua gramática. Antes de produzir um ensaio devemos primeiramente determinar os objetivos, pesquisar o universo de trabalho e limitar a área de atuação para adequá-la à realização. Um ensaio deve sintetizar o tema proposto. As imagens têm de conter emoção em sua síntese visual. Cada uma delas precisa desencadear o discurso da idéia, esta narrativa pode ser linear ou caótica, mas deve ser poética e não literal.
17.08.2011 |
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